Sabe aquele trabalho que você deixou pra fazer na última semana do prazo? Ou aquela prova para a qual você só começou a estudar na noite anterior? Pois é, nós, serem humanos, constantemente tentamos adiar ao máximo possível qualquer tipo de trabalho ou esforço. Isso é normal da espécie. Pra isso, sempre inventamos alguma desculpa: "preciso levar o cachorro pra passear", "esse sofá tá muito desconfortável", "esse livro cheira mal", não importa o quão ridículo for, nós vamos inventar algo. O problema é quando essas "desculpas" começam a se repetir, a passar para outras pessoas, outras gerações, e se tornam motivos populares para não fazer algo. Abaixo você verá as 8 desculpas mais comuns que as pessoas dão para explicar por que não conseguem aprender inglês (ou qualquer língua estrangeira, na verdade). Quantas delas você já usou?
De fato, moramos no Brasil, a maior economia da América Latina e uma das dez maiores do mundo. Com ou sem crise, sempre vamos ter mais e mais contato com pessoas de outros lugares do mundo, seja por lazer ou profissionalmente.
Sabe aquela promoção na empresa? Ela provavelmente vai exigir um bom nível de inglês. Sabe aquela passagem promocional pra Nova Iorque? Nem preciso falar que a sua viagem vai ser muito mais tranquila se você conseguir se comunicar bem por lá.
A verdade é que estudar inglês (e outras línguas) nos abre um mundo muito maior do que aquele ao qual estamos acostumados aqui no Brasil. Mesmo se você não quiser sair do país, basta entrar na internet: a maioria das informações, cursos, vídeos, são em inglês. Como dizia o E.T. Bilú: "Busquem conhecimento", e o inglês vai nos ajudar demais para que tenhamos acesso a todo esse conhecimento.
Essa é bem comum. Quer dizer então que depois dos 20 não se aprende mais nada? Sortudos então aqueles que acumularam bastante conhecimento até essa idade, já esse é o único conhecimento que terão pro resto da vida.
Brincadeiras à parte, essa é uma falácia bem comum. Crianças aprendem a sua língua materna pois estão cercadas 24 horas por dia pela mesma, e geralmente com pais e familiares pacientes para ensiná-las e corrigi-las. Você já conversou com uma criança de 5 anos? Elas já conseguem falar com bastante fluência, mas cometem vários erros como "eu fazi" (eu fiz), "ele cabeu" (ele coube), etc., e isso depois de anos de aprendizado ininterrupto.
Agora, imagine-se nessa situação, estudando inglês todos os dias por vários anos. Você realmente acha que não aprenderia? Eu tenho certeza que aprenderia. Crianças têm vantagens ao aprender línguas? Certamente, mas como adolescentes e adultos, também temos diversas vantagens em relação a elas. Assim, em vez de alimentar essa falácia milenar, o melhor a fazer é usarmos essas vantagens a nosso favor.
Ninguém está falando que você precisa abandonar o trabalho, os estudos, o(a) namorado(a) e dedicar a sua vida inteiramente a aprender inglês. A melhor maneira para aprender algo, seja o que for, é praticar aquela coisa com frequência. Ou seja, é melhor estudar 15 minutos todos os dias do que 2 horas uma vez por semana. Considere isso como um jogo, que quanto mais minutos você estudar, maior vai ser a recompensa no final.
O segredo não é ter mais tempo, e sim organizar melhor o nosso tempo e aproveitar o tempo "livre". O tempo no ônibus ou no metrô indo e voltando do trabalho ou da escola, a hora do programa do Faustão, o tempo no banheiro para fazer o número 2 ; todos esses são períodos do nosso dia nos quais não estamos fazendo nada e poderiam ser usados pra estudar esses 15 minutinhos diários de inglês.
Outra falácia bem comum. A principal diferença criada pelo fato de estar em outro país é o ambiente de imersão. Estar o tempo todo ouvindo pessoas falar em inglês vai deixando o seu ouvido cada vez mais acostumado com os sons, palavras e expressões da língua. Nem todo mundo tem a possibilidade de morar no exterior, então o que você precisa fazer é tentar ao máximo criar esse ambiente de imersão aqui mesmo. E você me pergunta, como fazer isso?
Hoje em dia, com a internet, não existe mais essa desculpa. Você pode falar com seus amigos gringos pelo Skype; existem diversos sites e aplicativos para conhecer estrangeiros que querem aprender português e fazer uma troca de idiomas, como por exemplo Tandem ou o HelloTalk; fóruns de inglês ou mesmo sites de notícias. Outra ótima fonte é o próprio YouTube, basta procurar canais de temas que te interessam. Enfim, as possibilidades são infinitas! :)
Pode ser que o Neymar tenha nascido com um talento de jogar futebol e Mozart com um talento musical acima dos demais, mas o que essa afirmação rasa não consegue demostrar são as intermináveis horas que ambos passavam praticando e aperfeiçoando esses talentos.
Eu não me importava com inglês na época da escola, mas hoje adoro. A principal diferença é que hoje eu posso realmente usar o inglês na minha vida, e não só aprender o verbo to be e verbos irregulares no passado para passar nas provas. Provavelmente nem eu e nem você somos gênios em aprender inglês, mas nada que dedicação e prática não resolvam a médio/longo prazo.
Novamente, essa desculpa hoje em dia não cola mais. Existem tantos materiais e ferramentas gratuitos online, que é possível criar o seu próprio curso de graça, estudando por conta própria.
Como eu disse na desculpa #4, existem sites e aplicativos de troca de idiomas como o Tandem ou o HelloTalk, aplicativos gratuitos para smartphone, entre outros. Se você quiser um curso mais estruturado, provavelmente vai ter que pagar, mas o investimento feito em um curso de inglês como da Alura Lingua é muitas vezes menor do que em cursos presenciais ou professores particulares, além de te permitir evoluir no seu próprio ritmo.
Todas as línguas do mundo são difíceis e fáceis, dependendo do ponto de vista. Para nossa sorte, a língua inglesa sofreu uma enorme influência do latim e, principalmente, do francês. Por esse motivo, temos no inglês de hoje em dia diversos cognatos com o francês e, consequentemente, com o português, pois ambas são línguas com origem no latim.
Os exemplos são intermináveis: competition (competição), area (área), idea (ideia), page (página), connect (conectar), example (exemplo), future (futuro), economy (economia). Eu poderia continuar nisso por dias.
Outra facilidade: os substantivos e adjetivos não têm gênero, ou seja, não precisamos aprender que "carro" é uma palavra masculina (o carro) e "flor", uma palavra feminina (a flor).
Mais uma facilidade: a conjugação verbal é extremamente fácil. Ao contrário do português, que precisamos mudar a forma do verbo para cada pessoa (verbo "andar": eu ando, nós andamos, eles andam), em inglês é muito mais tranquilo! Exceto a 3ª pessoa do singular (he/she/it), basta copiar o próprio verbo (verbo "to walk": I walk, we walk, they walk), e pronto!
É claro que o inglês não é só isso. Existem muitas outras coisas que precisamos aprender e praticar, mas também não é aquele bicho de sete cabeças que parecia no início.
Primeiramente, deixe-me dizer: a minha memória é péssima. Sempre que conheço alguém novo e ele se apresenta, é como se o nome entrasse por um ouvido e saísse pelo outro. Já aconteceu isso com você? Pois é. Mas aí você encontra a pessoa uma segunda vez, uma terceira, e lá pela quarta ou quinta já consegue lembrar o nome dela sem perguntar pros outros amigos. Por outro lado, lembramos os nomes de nossos amigos de escola que não vemos há anos. Por que será?
Com palavras, acontece o mesmo. Quando nós aprendemos uma palavra nova, estranha, se não a usarmos com alguma frequência fatalmente vamos esquecê-la. Porém, se a usarmos bastante, vai chegar um tempo que, mesmo se ficarmos anos sem usá-la, vamos nos lembrar do seu significado. Quando crianças, ouvimos tanto a frase "the book is on the table" que hoje é quase impossível esquecer o que ela significa.
O que podemos tirar disso tudo? O mesmo que foi dito na desculpa #3: o segredo é a prática constante, que seja por 10 ou 15 minutinhos por dia mas, estudando um pouquinho todos os dias, será impossível não aprender essas novas palavrinhas.
Se quiserem ver essa explicação em vídeo, é só assistir abaixo o canal da Alura Língua no Youtube.
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